Resenha | Doggerland – Pistas Submersas, de Maria Adolfsson

Doggerland: Pistas Submersas, da autora Maria Adolfsson, vem engrossar nas livrarias nacionais a presença gratificante dos livros vindos dos chamados países nórdicos e da detalhada e imersiva narrativa investigativa chamada de Noir Nórdico, onde as histórias nos levam para além da investigação de um crime violento e nos enredam pela vida dos personagens, pela história do local e pelos embates de ordem social, política e cultural.

Doggerland – Pistas Submersas inicia com a inspetora-detetive do Departamento de Investigações Criminais – DIC de Doggerland, Karen Eiken Hornby, acordando em um quarto de hotel ao lado de Jounas Smeed, chefe do departamento de polícia de Doggerland; tudo estaria normal após uma noite de sexo casual se não fosse o fato de que Smeed é seu chefe também.

A ressaca após o tradicional e animado Festival da Ostra é muito pior do que apenas os efeitos do álcool no corpo de Karen: a ressaca moral lhe é devastadora.

capa de Pistas Submersas, de Maria Adolfsson
Capa do livro Doggerland – Pistas Submersas, de Maria Adolfsson

No longo caminho de volta para casa, Karen Eiken Hornby vê ao longe Susanne Smeed, ex-esposa de seu chefe, Jounas Smeed, voltando de uma caminha pela orla. Evidentemente, Karen se sente mal por ter transado com o ex-marido de Susanne, não por Susanne, mas por si mesma.

O casal, divorciados há quase 10 anos anos, viveu uma relação conturbada e um processo de separação pior ainda, sobretudo por conta da família Smeed ter muito dinheiro e Susanne ter sido deixada sem praticamente nada do pouco que herdara de seus próprios pais. Até mesmo suas posses foram compradas pela família Smeed numa manobra covarde e traiçoeira.

Essa ocasião foi uma das últimas em que Susanne Smeed fora vista com vida e Karen uma das últimas pessoas a vê-la assim.

A informação da morte de Susanne é dada a Karen pelo chefe de polícia Viggo Haugen após três insistentes chamadas para o celular da detetive. Com a informação do assassinato vem também o afastamento de Jounas que, num ação padrão da polícia, sendo ex-marido da vítima, precisa ser afastado do caso para não comprometer o andamento da investigação, fora o fato de ser um possível suspeito. Na verdade, o principal.

Karen então assume a investigação e temporariamente o cargo de Jounas. A relação entre ambos, nada amistosa desde os primeiros momentos, não irá ajudar em nada a condução do caso como um todo.

E assim começa a jornada de Karen e seus colegas integrantes da equipe do DIC para desvendar o assassinato de Susanne, cuja violência choca a todos e já deixa desde os primeiros momentos a imprensa de olhos abertos e pressionando a polícia local.

Doggerland – Pistas Submersas e a narrativa do Noir Nórdico

Antes de embarcar nos pormenores dessa resenha, julguei de bom tom levantar aos leitores do Ponto Zero um aspecto importante sobre Doggerland – Pistas Submersas: a obra da escritora Maria Adolfsson é um típico Noir Nórdico que — diferente da narrativa investigativa dos países de língua inglesa —  tem outro tipo de abordagem, ritmo narrativo, construção de personagens e perspectivas práticas da própria investigação propriamente dita.

Enquanto os thrillers policias americanizados se valem muito da perspectiva do mostra-esconde, do excesso de suspeitos e suas possíveis motivações, do processo investigativo estilo CSI e da tensão da caçada frenético ao criminoso por um único policial determinado a deter seu nêmesis a qualquer custo, o Noir Nórdico vai para além do ato investigativo em si e da tensão gerada no suspense envolvido na caçada a essas figuras simbólicas e idolatradas do romance policial americano que são o psicopata ou serial killer e se apoia em outros temas caros para o desenvolvimento de personagens, cenários e contexto em torno de todos os personagens envolvidos na trama.

Capa A dama do Lago
Capa do livro “A dama do Lago”, de Raymond Chandler

Doggerland – Pistas Submersas vai de encontro ao Noir Nórdico sem nenhum medo de seguir a cartilha de seu gênero policial de origem. Pouco ou nada tem a ver com a dinâmica comum da narrativa de serial killer do padrão americano, no entanto guarda todas as transposições do bom e velho Noir surgido nos EUA da década de 1920 e que tem nomes como Raymond Chandler, Dashiell Hammett e James M. Cain como alguns de seus grandes expoentes.

Enquanto o Noir Americano se situa nos guetos noturnos de cidades tipicamente cosmopolitas como Nova York, Las Vegas, Manhattan entre outras, o Noir Nórdico transita pelas muitas planícies frias dos países como Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Islândia (os países nórdicos), substituindo a escuridão noturna pelas paisagens cinzentas e frias típicas desses países.

Assim como o Noir Americano, o Noir Nórdico se baseia muito nos confrontos de ordem pessoal e social, colocando ou do mesmo lado ou em lados opostos grupos ou pessoas em diferentes hierarquias sociais.

Era comum nas obras de autores como Chandler, por exemplo, a presença dos ricaços esnobes, das esposas desses ricaços, dos policiais corruptos, dos gangsters, dos donos de bares, prostitutas, cafetões encrenqueiros, beberrões, mendigos e todo prisma humano multifacetado comum ao ambiente urbano.

No Noir Nórdico esse embate social se mantém presente e se desdobra para a contemporaneidade, dando lugar, por exemplo, à mulher protagonista absolutamente forte, independente e desconstrutora de padrões que constantemente precisam superar o preconceito, o machismo e o desdém de velhos policiais e suas manias arraigadas nos séculos passados.

Os embates de camadas sociais fora do ambiente policial também são comuns e frequentes: procurar informação nos bares entre os velhos moradores que afogam suas mágoas, lembranças e o frio em canecas de cerveja ou destilados de álcool na compnhai uns dos outros ou na solidão proporcionada pela cortina de fumaça de seus cigarros.

A questão geográfica também é extremamente importante e a história local bem, como seus moradores mais antigos e suas memórias, são parte do movimento da narrativa de um Noir Nórdico. A tensão entre a polidez calma e serena típica dos povos nórdicos é gerada através do crime ou crimes a serem elucidados que, trazem também, à tona outros tantos pequenos crimes sociais cometidos no cotidiano dos muitos personagens envolvidos na narrativa: misoginia, estupro, discriminação racial, econômica e cultural estão presentes em todo o contexto das obras.

Isso não significa que em um Noir Nórdico o assassinato em si vá para segundo plano, pelo contrário, ele está ali na superfície constantemente, mas seus autores nos lembram a toda hora que uma boa narrativa prescinde bons personagens e bons personagens precisam ser construídos em cenários e situações críveis, que reflitam em boa medida o mundo real; e isso é feito com maestria ao nos dar detalhes da percepção psicológica destes personagens sobre o que está acontecendo, do mundo ao seu redor, de seus amigos, desafetos, alegrias e frustrações.

Não são poucas as ocasiões ou passagens narrativas em que o ambiente físico, o clima ou até mesmo os alimentos não tenham “algo a dizer” sobre esse ou aquele personagem da trama ou sobra essa ou aquela situação; sem esquecer de mencionar que as cidades onde a investigação precisa ocorrer é também um personagem essencial para o andamento da obra: pontes, bares, ruas, casas, fazendas, praias, portos… tudo nas cidades de um Noir Nórdico ecoa vida, reflexão, sensação e tensão; essas cidades chegam a ser vivas e pulsantes no quebra-cabeças narrativo, sua relação com os protagonistas da trama é uma engrenagem fundamental para o ritmo e os embates constantes em qualquer uma das esferas que citei anteriormente (camadas sociais, preconceito, diferenças econômicas e sociais, visão política, cargos ocupados etc).

A Jornada de Karen pelas pistas submersas

Talvez o leitor se questione o motivo de um preâmbulo tão longo sobre Noir Nórdico antes de adentrar na resenha do livro Doggerland – Pistas Submersas propriamente dita. Bom, ao menos para mim, é importante que a questão de estilo, gênero ou escola literária da obra sejam evidentes para quem for se aventurar.

Vejo que comumente as pessoas se desapontam com essa ou aquela obra, esse ou aquele estilo por conta de algumas obras mais famosas ou de um estilo similar, porém mais popular. Talvez, e isso é uma imensa suposição minha, os leitoras possam vir até Doggerland para acompanhar a história de Karen Eiken Hornby em busca do assassino de Susanne Smeed na perspectiva de encontrar um thriller policia recheado de ação, da boa e velha caçada ao criminoso, pelo grande elenco de possíveis suspeitos e claro, pela constante busca para descobrir suas motivações para cometer tal crime, isso sem esquecer a hipótese de estarmos lidando com uma perigosíssimo serial killer.

Dito isto, o leitor que vier até Doggerland para acompanhar Karen Eiken Hornby em sua jornada para solucionar o violento e chocante assassinado da ex-esposa de seu chefe precisa antes de tudo embarcar em seu clima e em sua proposta, bem como em suas condições de produção que refletem uma sociedade e temas bem diferentes da narrativa policial americana, sobretudo.

Então, quando vocês estiver ao lado de Karen e ela estiver tomando um café, um vinho, jantando sozinha enquanto um jornalista aparece para importuná-la, ou quando ela precisa lidar com o sarcasmo misógino de um colega de trabalho, ou quando precisa telefonar para sua mãe e entabular um rodeio até chegar ao ponto em que a jovem senhora possa lhe elucidar algumas coisas sobre o passado de Doggerland, isso quer dizer que essa personagem é um ser humano com qualidades e defeitos e cada pequeno detalhe desses é parte de sua construção, porque a narrativa criada pelos povos nórdicos é assim, lenta, gradual, cadenciada, detalhada como se o tempo para eles passasse mais lentamente, quase entediante, mas ainda assim necessário.

Doggerland – Pistas Submersas é inteiramente enraizado na essência do Noir Nórdico e por isso mesmo acho que é importante se ater a essas raízes para fluir na leitura. Se você procura uma obra mais ágil ou mais “mostra-esconde”, então vá direto para Charlie Donlea, um dos autores best-sellers da Faro Editorial, ele baseia suas obras exatamente dentro do padrão thriller policial investigativo, com bastante ação e tensão; ou você pode pegar, por exemplo, Morte Lenta de Matthew FitzSimmons, cuja ação constante misturada a um investigação de desaparecimento beira o frenético com hackers, trama política, assassinos mercenários de aluguel, agências de investigação particulares, tiroteios etc.

Mas se você gosta de uma narrativa mais reflexiva e menos “hollywoodiana”, então está no lugar certo. E falando em lugar, Doggerland – Pistas Submersas é uma daquelas obras que trás o lugar, o clima, a paisagem, as construções e localidades para a trama como se fossem personagens no sentido literal do termo.

Doggerland e suas localidades parecem ter suas personalidades, desejos, momentos e histórias particulares como qualquer personagem humano da trama desenvolvida por Adolfsson. Essa característica do Noir Nórdico, de dar vida ao ambiente físico e aos aspectos históricos, é um ponto de fundamental importância para a narrativa de Karen que parte para vasculhar na história dos pais de Susanne algo que possa lançar luz à tragédia que se abateu sobre ela.

Essa linha de investigação, que corre em paralelo com uma investigação, por assim dizer, mais tradicional, custa a dar resultados diretos ao DIC e os problemas começam a bater à porta de Karen que, ao interrogar Jounas, sua irmã Wenche e sua filha rebelde Sigrid Smeed acaba também não obtendo nenhum rumo que a direcione para um crime familiar e mesmo que tenha a chance de ser um álibi para o próprio chefe, Karen não pode simplesmente usar essa ferramenta em favor da investigação sem se comprometer eticamente com a hierarquia do DIC.

A direção que aponta para o passado de Susanne, um passado que se confunde com a história da própria Doggerland e, por vezes, com a de Karen atrai a detetive como um poderoso imã e a conduz pelos meandros de uma antiga comunidade de ideais hippies fundada pelos pais de Susanne ao lado de alguns amigos décadas atrás.

Alguns desses nomes e dessa história vem à tona em conversas de bares com velhos senhores que viram essa antiga comunidade nascer, florescer e murchar sobre si mesmo, outras pistas vem num papo informal com a mãe, com antigos moradores que ainda estão vivos e acessíveis, nomes são dados para as pessoas nas fotos e associações são feitas com os telefonemas que Susanne havia recebido nas semanas anteriores ao seu assassinato e o rumo infrutífero que Karen havia tomado parece esconder muito mais sobre o destino trágico de Susanne.

Doggerland – Pistas Submersas vai gradativamente nos guiando nesse rumo e enquanto Karen vai desvendando o passado de Doggerland e das origens de Susanne Smeed, aos poucos vamos também mergulhando no passado da protagonista e compreendendo sua solidão, sua hostilidade defensiva, suas mágoas particulares e algumas de suas muitas motivações à medida que a personagem vai deixando se desvelar na trama tanto quanto vai desvelando as cortinas sobre o assassinato de Susanne.

Nesse jogo duplo entra vítima e investigadora, Adolfsson se mostra uma excelente construtora tanto de personagens quanto de narrativas, dando pano de fundo, contexto, situações e motivações para cada avanço, nos situando bem e dosando melhor ainda suas revelações e seus segredos.

Não são poucos os momentos da trama que sentimos Karen prestes a explodir e jogar tudo pro ar, seu esgotamento físico devido as pressões que a hierarquia do DIC e a promotoria local lhe fazem por resultados práticos, rápidos e tradicionais chegam até nós: a necessidade de um culpado, exigência por provas substanciais, abertura de processos, julgamentos e, claro, a condenação.

Não podemos esquecer de frisar, claro, que Maria Adolfsson constrói uma trama consistente e coesa em toda a obra, com cada peça se encaixando no seu devido lugar em seu devido tempo, dando destaques na media para cada personagem e sua função na história se realizarem oportunamente para o leitor compreender que tudo é uma engrenagem no funcionamento da máquina que é este livro.

Equilibrando os dramas pessoais e as questões do trabalho policial, Adolfsson nos guia pelos meandros da técnica, da burocracia, das angustias humanas e dos pequenos detalhes necessários para construir a linha do tempo de antes e após a morte de Susanne Smeed, tornando a vítima não apenas o objeto da investigação, mas uma personagem cuja ausência na trama a torna extremamente presente ao leitor pelos depoimentos e relatos dos que a conheceram em vida, desdobrando-a num prisma complexo, cheio de facetas e problemas humanos, demasiado humanos.

Ironicamente, o mesmo recurso é utilizado com Karen: a percepção de seus colegas de trabalho, de seus amigos e os pedaços de seu passado que vão se desvelando ao leitor à medida que a narrativa a avança, tornam a detetive uma personagem igualmente complexa, multifacetada e claro, cheia de seus próprios segredos e memórias.

Tanto Karen quanto Susanne são trazidas a nós, leitores, pela percepção paralela entre o passado e o agora, enquanto uma está ausente e a outra se faz presente, elas se entrelaçam de diversas formas, formas estas, claro, que não posso entrar em detalhes para não incorrer no risco de estragar as muitas surpresas que esse maravilhoso livro reserva ao leitor. Ah! e como essas surpresas são são um belo presente da narrativa. Com absoluta certeza, você leitor, irá se surpreender de verdade com que Maria Adolfsson deixou escondido nas revelações entre o ontem e hoje de Karen e Susanne.

Doggerland – Pistas Submersas é uma obra inteligente, muito bem escrita e um lançamento muito oportuno. Com um texto inteligente, uma história bem arquitetada, com personagens humanos que são ao mesmo tempo cativantes e questionáveis dando a tônica do que há de melhor na literatura nórdica e seus derivados como séries e filmes.

Para o leitor que busca uma boa narrativa policial que não subestima sua inteligências, mas ocupa um lugar fora da zona de conforto das narrativas americanizadas, está aqui uma oportunidade e tanto para desfrutar de um livro no mínimo ótimo.

Maria Adolfsson constrói muitíssimo bem sua narrativa na dualidade entre presente e passado, entre policial e vítima e nos entrega um drama humano que dialoga com tempo, espaço, história, memória, identidade, preconceito, rejeição, aceitação e superação sem cair na pieguice ou na melosidade desnecessária, mostrando que uma boa obra pode falar de temas caros para todos nós sem precisar duvidar de nossa capacidade de enxergá-los mesmo que estejam sob algumas camadas de terra, cascas de ostras, fósseis ou “bons-mocismos”.

Outro ponto que vale destacar na obra de Adolfsson e em sua técnica é o fato de que a autora não tem nenhuma oscilação de ritmo ao longo das quase 400 páginas do livro; não há quebras bruscas nem mesmo nos momentos em que a autora desloca o tempo da narrativa para a comunidade fundada pelos pais de Susanne.

Reforço que talvez o leitor mais acostumado com narrativas mais ágeis ache o ritmo como um todo mais lento, no entanto, não pode acusar em momento algum que a narrativa de Adolfsson seja inconstante ou entediante, lenta sim, cadenciada com certeza, mas entediante? Jamais…

 Faro Editorial

O trabalho da Faro Editorial mais uma vez merece seu destaque com uma edição, como sempre, caprichada na parte física com papel de excelente gramatura, capa cartão com título em alto relevo e verniz localizado, este livro é mais uma corajosa aposta da editora em nomes até então inéditos pelo no Brasil, mas que tem muito a nos mostrar. Vai para a estante com toda atenção que merece e ficará ao lado de Charlie Donlea e Matthew Fitzsimmons, dois nomes do catálogo da editora de quem me tornei grande admirador.

Doggerland – Pistas Submersas | Sinopse

Na manhã seguinte ao grande festival das ostras nas ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia, a detetive Karen acorda em um quarto de hotel com uma ressaca gigantesca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior.

Na mesma manhã, uma mulher foi encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha.

Karen é encarregada de desvendar o caso, que foi considerado homicídio, mas a situação é ainda mais complexa do que apenas encontrar o culpado, a vítima é a ex-esposa de seu chefe, o mesmo homem com quem Karen acordou no quarto de hotel naquela manhã… Ela era o seu álibi. Mas não podia contar a ninguém.

Karen começa então a seguir as pistas, que vão desenrolando um novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem na década de 1970.

Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema estranho, naquela primavera.

Ainda assim, Karen não encontra um motivo para o assassinato. E enquanto investiga a história das ilhas, descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas e as pessoas que nela vivem são mais profundas do que se imagina.

Pistas Submersas | Sobre a autora

MARIA ADOLFSSON vive em Estocolmo e até recentemente trabalhou como diretora de comunicação. Agora, autora em tempo integral, desenvolveu a série Doggerland, que está sendo publicada em mais de 18 idiomas e já alcançou a marca de 150.000 exemplares vendidos apenas na Suécia.

Pistas Submersas| Ficha Técnica

  • Título: Pistas Submersas
  • Gênero: Suspense, Policial
  • Autora: Maria Adolfsson
  • Formato: 16×23 cm
  • Páginas: 368
  • ISBN: 978-85-9581-102-7
  • Editora: Faro Editorial
  • Preço: R$ 59,90

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Doggerland - Pistas Submersas

Sobre o Autor

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Designer de produtos e gráfico, mestre em comunicação, professor.

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