OSCAR 2017 | O VEREDITO

É oficial: chegamos à reta final do Oscar 2017. Já deu pra ver todos os indicados, fazer as anotações, comparar as performances, e fazer a difícil escolha: apostar em quem vai sair vitorioso na premiação. Mas, não só isso, é a hora de se preparar para as tristes injustiças que acontecem todo ano na premiação da Academia. Nem sempre, quem mais merece é quem leva o prêmio. Sylvester Stallone que o diga. Coitado.

Agora, na última semana, já é hora de dizer: quem vai ganhar os Academy Awards? E quem deveria ganhar?

Vamos começar pelas menções rápidas:

OSCAR 2017 | MELHOR ANIMAÇÃO: 

Kubo e as Cordas Mágicas é bem legal, e é a segunda animação da história a ser indicada ao Oscar de melhores efeitos visuais. Mas, adaptar a discussão sobre preconceito e diversidade em uma animação infantil? Só a Disney consegue. Zootopia deve levar. (Fãs de Moana, não vai ser dessa vez.).

 

OSCAR 2017 | MELHORES EFEITOS VISUAIS: 

Rogue One foi impressionante, especialmente na conclusiva Batalha de Scarif. Doutor Estranho e seu visual caleidoscópico também detonaram os cinemas. Mas, não são suficientes pra bater a selva computadorizada de Mogli: O Menino Lobo. Não vai ser dessa vez pra Star Wars e Marvel.

 

OSCAR 2017 | MELHOR MAQUIAGEM: 

Por mais que a gente tenha gostado da caracterização dos vilões em Esquadrão Suicida, como o Crocodilo e o Diablo, a equipe não vai conseguir bater os visuais dos alienígenas de Star Trek: Sem Fronteiras, que já ganhou na mesma categoria, com o primeiro filme do reboot, e deve levar de novo com esse. DC volta de mãos abanando.

OSCAR 2017 | MELHOR EDIÇÃO E MIXAGEM DE SOM:  

A captação de som é indiscutivelmente forte em Até o Último Homem, que deve levar o primeiro. Já o segundo, que se trata de encaixar todos os sons em cena, deve ser entregue à equipe de La La Land: Cantando Estações, que conseguiu fazer o trabalho sem agressividade, e mantendo o musical agradável aos ouvidos.

 

OSCAR 2017 | MELHOR FIGURINO:

Por mais que La La Land: Cantando Estações seja, propriamente, um musical que homenageia os clássicos musicais, o trabalho de recriar roupas de época é sempre mais difícil, e quando é bem feito, se destaca demais. Jackie cumpre esse papel, e deve levar o seu único Oscar aqui.

OSCAR 2017 | MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO: 

Já que Animais Fantásticos e Onde Habitam não vai levar o prêmio pelo figurino dos bruxos, ele pelo menos leva o prêmio pelo visual dos cenários do novíssimo mundo bruxo nas ruas dos EUA, garantindo o primeiro Oscar da franquia Harry Potter. O favorito musical não deve levar esse.

OSCAR 2017 | MELHOR TRILHA SONORA: 

Essa categoria já tem dono desde antes de anunciarem os indicados. O som envolvente, que desperta as melhores sensações e os seus sonhos mais profundos. Justin Hurwitz acertou em cheio na trilha sonora de La La Land: Cantando Estações, e certamente já deixou o lugar da estatueta reservado na estante.

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OSCAR 2017 | MELHOR CANÇÃO ORIGINAL:  

O que eu falei na categoria anterior vale aqui. Por mais que How Far I’ll Go, de Moana, seja uma canção linda, o compositor Lin-Manuel Miranda não vai levar essa. Pra bater City of Stars, vai ser muito difícil. La La Land: Cantando Estações também garante essa.

OSCAR 2017 | MELHOR FOTOGRAFIA: 

Apesar das fotografias de A Chegada e de Moonlight: Sob a Luz do Luar serem fascinantes e belíssimas, a arte de guiar as sequências de dança e canto nas ruas de Los Angeles, nos pontos turísticos, em tudo, com os céus ao fundo, é difícil e encantador. Pelo trabalho, La La Land: Cantando Estações leva esse Oscar.

OSCAR 2017 | MELHOR EDIÇÃO: 

A Chegada mistura cenas de tempos variados em um encaixe perfeito. Moonlight: Sob a Luz do Luar encaixa cenas impactantes do crescimento do protagonista de uma forma peculiar. Mas La La Land: Cantando Estações troca de (obviamente) estações do ano, guia o espectador em várias cenas de passagem temporal, e em sequências musicais incríveis. O musical ganha o prêmio pela edição.

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Depois desses comentários (nada) curtos, vamos aos oito prêmios mais aguardados da noite do Oscar 2017:

OSCAR 2017 | MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: 

QUEM DEVERIA GANHAR: Moonlight: Sob a Luz do Luar, de Barry Jenkins.

A história sobre um garoto negro e homossexual, crescendo em Miami, tem uma boa estrutura e diálogos muito impactantes e reveladores sobre o tema. Adaptado da peça In Moonlight Black Boys Look Blue, o roteiro de Barry Jenkins (que também dirige o filme) é fiel à criação de Tarell Alvin McCraney, captando toda a essência que o escritor põe na sua obra, ao tratar do assunto. O jogo de palavras do roteiro de Moonlight: Sob a Luz do Luar faz com que o roteiro seja o mais merecedor do prêmio.

QUEM VAI GANHAR: Moonlight: Sob a Luz do Luar, de Barry Jenkins.

Existem outros bons roteiros na disputa. Eric Heisserer, que escreveu o roteiro de A Chegada, teve que utilizar vários termos científicos e linguísticos, próprios da história, ao mesmo tempo em que tinha que deixar a linguagem acessível e compreensível, o que lhe rendeu o Critics’ Choice Awards na mesma categoria. Para Luke Davies, escritor do roteiro de Lion: Uma Jornada para Casa, adaptar a emocionante história verídica de Saroo Brierley foi uma tarefa árdua, mas recompensada com o BAFTA na mesma categoria. Mesmo assim, com o crescimento de Moonlight: Sob a Luz do Luar na corrida do Oscar (o que até mudou a minha opinião), os dois roteiros ameaçam, mas não devem tirar o Oscar das mãos de Barry Jenkins.

OSCAR 2017 | MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: 

QUEM DEVERIA GANHAR: La La Land: Cantando Estações, de Damien Chazelle, e Manchester à Beira-Mar, de Kenneth Lonergan.

O primeiro, é o musical do ano, e talvez, o melhor musical dos últimos tempos. O segundo, é um dos dramas mais intensos e criativos dos últimos anos de cinema. La La Land: Cantando Estações e Manchester à Beira-Mar surpreenderam na qualidade dos roteiros, da escrita, e da narrativa, e principalmente, por serem tremendamente originais. Obviamente, os coloca frente a frente na mesma categoria em várias premiações. Todavia, ambos são tão bons que o Critics’ Choice Awards não teve como escolher um dos dois, e acabou declarando, de forma muito justa, o empate de melhor roteiro original às obras de Damien Chazelle e Kenneth Lonergan. Seria o mais justo a se fazer no Oscar.

QUEM VAI GANHAR: La La Land: Cantando Estações, de Damien Chazelle.

A Academia, infelizmente, não tem o hábito de declarar empate em suas premiações. Eles ocorrem, sim, mas raras são as ocasiões: o último foi na edição de 2013, e foi entre 007: Operação Skyfall e A Hora Mais Escura, na categoria de melhor edição de som. É mais difícil ainda eles darem o empate para uma categoria principal. Só um deles vai ganhar. E considerando o óbvio favoritismo de La La Land: Cantando Estações nas premiações (incluindo no próprio Oscar), sem, claro, desmerecer o excepcional trabalho de Damien Chazelle (que aguarda desde 2010 o financiamento necessário para tornar esse roteiro uma realidade), o Oscar nessa categoria vai para a conta do musical.

OSCAR 2017 | MELHOR ATOR COADJUVANTE:

QUEM DEVERIA GANHAR: Mahershala Ali, de Moonlight: Sob a Luz do Luar.

Imagine a situação de um filme com o tema de Moonlight: Sob a Luz do Luar. O garoto, negro e homossexual, perseguido pelos colegas da mesma idade por ser considerado “diferente”. E aí, aparece aquela figura, que supre a imagem paterna de um garoto que cresceu sem pai, ao mesmo tempo em que serve como mentor e guia, entendendo a situação e a confusão interna do garoto, ensinando-lhe histórias sobre a vida, e ajudando-o a entender quem ele é, e como descobrir quais caminhos deve seguir para definir a si mesmo. Mahershala Ali, em seu melhor trabalho de televisão e cinema, exerce essa função, como o personagem Juan. Com uma atuação impactante e nesse tom, o ator venceu o Critics’ Choice Awards na categoria, e merece e muito o Oscar.

QUEM VAI GANHAR: Mahershala Ali, de Moonlight: Sob a Luz do Luar.

Aaron Taylor-Johnson, o vencedor do Globo de Ouro na mesma categoria, pelo filme Animais Noturnos, foi ignorado pelo Oscar, e sequer foi indicado. Michael Shannon, do mesmo filme, foi lembrado, mas não tem a mesma força de Taylor-Johnson para bater de frente com Mahershala Ali. Talvez, o veterano Jeff Bridges, que atuou bem demais em A Qualquer Custo, ou o brilhante Dev Patel, que até recebeu o BAFTA pela sua atuação coadjuvante em Lion: Uma Jornada para Casa, possam ameaçar Ali na corrida. Mas é mais certo que o ator de Moonlight: Sob a Luz do Luar leve mesmo a estatueta.

OSCAR 2017 | MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: 

QUEM DEVERIA GANHAR: Viola Davis, de Um Limite Entre Nós.

Mais uma vez, a futura rainha da atuação está no Oscar. Futura, sim, pois Meryl Streep ainda não se aposentou. Mas, quando isso ocorrer, Viola Davis assume o trono e a coroa (e com o aval de Streep). A atriz já quebrou vários recordes entre a sua última indicação (melhor atriz, por Histórias Cruzadas) e esta aqui: além de, com essa, atingir três indicações ao Oscar e se tornar a atriz negra mais indicada da premiação, ela conseguiu, em 2015, o Emmy de melhor atriz em série dramática, por How To Get Away With Murder, sendo a primeira atriz negra a ganhar na categoria. E se não for suficiente, a atuação dela em Um Limite Entre Nós, como Rose Lee Maxson, é inacreditável. A sua presença em cena, transparece uma dedicação, um impacto, uma força, que comprova cada vez mais o que já sabemos: Viola Davis é singular. E o Oscar é merecidamente dela.

QUEM VAI GANHAR: Viola Davis, de Um Limite Entre Nós.

Não há muito o que falar sobre isso. Poucas são as categorias em que já temos um vencedor certo. A única de atuação, é essa aqui. Viola Davis é, de longe, a mais forte das cinco candidatas. Todas tiveram excelentes performances em cena, e mereceram (e muito) estarem entre as cinco melhores. Mas, nenhuma delas é tão forte quanto Davis em Um Limite Entre Nós. A atriz pode ficar tranquila em casa: no Oscar, o palco será dela.

OSCAR 2017 | MELHOR ATOR:

QUEM DEVERIA GANHAR: Casey Affleck, de Manchester à Beira-Mar.

Casey Affleck, sem dúvida, é um dos melhores atores em atividade do cinema. E esse posto foi concedido a ele depois de Manchester à Beira-Mar. O ator entrega uma atuação fortíssima como Lee Chandler, um zelador que acaba de perder o irmão e deve voltar à cidade natal para, além de arcar com as custas do enterro e do pós-mortem, providenciar a criação do sobrinho adolescente, agora órfão de pai. Diferente de tudo o que já tinha feito, Affleck se entrega ao drama familiar, em cenas de briga, em discussões, em flashbacks, mostrando todos os problemas inerentes de Lee, combinados com todos os outros advindos da morte do irmão. Com 10 minutos de filme, já sabemos que ele é o mais merecedor a ter a estatueta de melhor ator nas mãos.

QUEM VAI GANHAR: Casey Affleck, de Manchester à Beira-Mar, ou Ryan Gosling, de La La Land: Cantando Estações.

Considerando a atuação fortíssima do protagonista de Manchester à Beira-Mar, seria certo dizer que o Oscar de melhor ator ficaria com o drama. Seria, se Casey Affleck não tivesse Ryan Gosling no meio do seu caminho. Gosling, no papel de Sebastian Wilder, dançou, cantou, tocou piano, fez um par romântico lindo com Emma Stone, e nos encantou. Mas não atuou tão bem quanto Affleck. Porém, Gosling está em La La Land: Cantando Estações, o favorito disparado do ano. E isso lhe dá um upgrade forte na disputa pela categoria, colocando-o no mesmo patamar que Affleck. E o fato de ambos terem ganhado o Globo de Ouro (Affleck, por atuação dramática, e Gosling, por atuação em musical), torna a briga ainda melhor.

OSCAR 2017 | MELHOR ATRIZ:

QUEM DEVERIA GANHAR: Isabelle Huppert, de Elle.

Elle, o filme francês vencedor do Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, foi esquecido na mesma categoria no Oscar. Mas a sua protagonista, Isabelle Huppert, não foi. No filme francês, a atriz interpreta Michele Léblanc, uma empresária que sofre estupro dentro de casa. A questão, no entanto, não está só no estupro: está na frieza de Léblanc em lidar com o ocorrido. Aparentemente não se deixando abalar com o que aconteceu, ela segue a sua vida normal, mas sem esquecer: ela fica obcecada por saber quem é o criminoso que a violentou sexualmente. Nesse tom frio e misterioso, Huppert atua como a protagonista de uma forma até medonha, mas, sem dúvida, estrondosa. O Globo de Ouro de melhor atriz dramática foi entregue a ela. Merecidamente, o Oscar deveria fazer o mesmo.

QUEM VAI GANHAR: Emma Stone, de La La Land: Cantando Estações.

Isabelle Huppert encontra-se em uma situação pior que a de Casey Affleck em sua categoria: por mais que sua atuação seja definitiva e fortíssima, fazendo com que ela seja a mais merecedora, ela encontra pelo caminho a excelente Emma Stone, que, assim como Ryan Gosling, está em La La Land: Cantando Estações. No musical, a atuação da atriz como Mia Dolan é emocionante, potente, e é o motor do filme, bem mais que a do par romântico. E, assim como Gosling, ela também ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz em musical. A sua vantagem extra, no entanto, chega a ser xenofóbica: além de Huppert ser francesa, Elle é um filme falado na língua francesa, o que (infelizmente) a coloca em desvantagem em relação a Stone, estadunidense em um filme falado em inglês. Essa “preferência” nada ética pela jóia da casa em uma premiação universal é antiquada, sim, mas ainda é presente. Por isso, além dos merecidos méritos à Stone, a estatueta de melhor atriz deve ficar com La La Land: Cantando Estações.

OSCAR 2017 | MELHOR DIRETOR:

QUEM DEVERIA GANHAR: La La Land: Cantando Estações, de Damien Chazelle.

Ele é considerado o prodígio de Hollywood. Aos 32 anos de idade, Damien Chazelle já dirigiu com tremenda maestria Whiplash: Em Busca da Perfeição, que ganhou 3 Oscars em 2015, e é considerado um dos melhores dramas já feitos, bem como o melhor filme da disputa do Oscar daquele ano. Agora, Chazelle se reinventa, e consegue finalmente tornar La La Land: Cantando Estações uma produção de verdade. E não é qualquer produção: todos os méritos recebidos são merecidos, e grande parcela deles, talvez 1/3, é de Chazelle, por saber nos guiar em uma história envolvente, com cenas bem montadas, sequências bem feitas, e uma produção que é digna de um cara veterano com anos de estrada. Mas ele é só um rapaz que acabou de passar dos 30 anos. Bem à frente do seu tempo, Chazelle está só começando, e é a melhor pessoa para segurar o Oscar de melhor diretor nas mãos.

QUEM VAI GANHAR: La La Land: Cantando Estações, de Damien Chazelle.

Damien Chazelle tem bons competidores. Esse ano, os indicados a melhor diretor no Oscar foram escolhidos a dedo, e são sensacionais. Denis Villeneuve, outro emergente, foi indicado pelo incrível A Chegada, e com todos os trabalhos que vem fazendo, chegou a, talvez, o seu melhor. Mel Gibson, o veterano, mostra que, mesmo estando 10 anos afastado da direção, não perdeu o seu toque, e fez um excelente trabalho em Até o Último Homem. Kenneth Lonergan, que dirigiu Manchester à Beira-Mar, caprichou no visual melancólico do filme, e mostrou toda a sua capacidade atrás das câmeras. Barry Jenkins, o mais forte desses quatro, entregou o fantástico Moonlight: Sob a Luz do Luar, que dispensa palavras, de tão incrível. Talvez, só Jenkins possa ameaçar Chazelle na disputa. Mas o diretor de La La Land: Cantando Estações arrasou. Todas as chances estão pra ele. 

OSCAR 2017 | MELHOR FILME:

QUEM DEVERIA GANHAR: Moonlight: Sob a Luz do Luar.

De tanto falar bem de Moonlight: Sob a Luz do Luar, já faltam as palavras para descrever ainda mais a fenomenal produção. O filme é de extrema relevância social, ao tratar sobre sexualidade, sobre os negros, sobre a revelação da pessoa e do entendimento de si mesmo, e nos causa as sensações mais fortes, cena a cena. O próprio slogan diz: “Essa é a história de uma vida”. Todos nos identificamos com o filme, de alguma forma, em alguma cena. Ficamos reflexivos, desnorteados, quando os créditos descem. É o filme mais incrível do ano. É a melhor produção. Ganhou o Globo de Ouro de melhor filme dramático, e merece ser o melhor filme do Oscar.

QUEM VAI GANHAR: La La Land: Cantando Estações.

Moonlight: Sob a Luz do Luar vem forte na corrida para o Oscar. Crescendo cada vez mais, desde o Globo de Ouro, passando pelo anúncio dos indicados, e indo além, o filme vem se tornando cada vez mais visto, elogiado, e aclamado. Mas ainda é o número 2 da fila. Pra bater a campanha de La La Land: Cantando Estações, um filme forte, encantador, e com uma homenagem muito emblemática aos musicais clássicos e ao próprio cinema, vai ser uma tarefa difícil. Todos já amam a produção, mesmo antes de assistir. O musical, por tudo isso, e principalmente por ser um filme metalinguístico, é o favorito da Academia, e é quase certo de ganhar o Oscar de melhor filme.

Poderão haver surpresas em qualquer uma dessas categorias? Sim. O Oscar sempre surpreende de alguma forma, e acaba quebrando a banca de apostas de milhares de cinéfilos, que, como eu, acham que entendem o suficiente pra adivinhar quem vai ganhar.

Mas a diversão dessa corrida para o Oscar é justamente essa: ver os filmes, fazer as apostas, e ainda assim, ficar na ansiedade e nesse mistério, por não saber nada do que vai acontecer.

A cerimônia de entrega dos Oscars esse ano acontecerá no domingo, dia 26 de fevereiro.

A festa será, independentemente de qualquer coisa, incrível.

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Um ajudante de super-herói perdido em Tatooine, com várias pedras de metanfetamina.

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